Saturday, October 06, 2007

Me faça por hora crer nas pessoas que quero a minha volta
Me acorde agora antes que o pesadelo volte
Pela mão, me puxe do abismo
Joga o sal sobre o sapo que grita comigo
Eu não pedi pra ser assim, queria ser gente, pensar pouco
Ter mente demente. Mas isso é o que me foi reservado?!
És vil, fedes em seu gracejo torpe
Personalidade? Pois sim! És minha derrocada!
Escalar-lhe-ei de camisa de força
Liberto e aos gritos
E que nada nem ninguém me ouça
preciso de afago, não de queixas
Não sou perfeito, graças à mim!
Avista por mim teus prórpios defeitos para que eu não comece a enumera-los à ti
Sê-de baixo, pelo caminho que escolhestes
É ida contínua, e a volta inexiste, só fabula risos infames
E assim e de outro jeito e de qualquer forma vão minhas almas.
Quero mais é que todas se fodam.
Quero olhar pra mim e poder me ver.

E nada mais.
Decepcionante, não?!

Fodam-se!

/me ouve Damien Rice - Rootless Tree

http://www.youtube.com/watch?v=6rndltmm3oE

Monday, October 01, 2007

Isso e mais um pouco também. E porque não?!

Advento da noção, espera tão cálida,
Está tudo tão bom que entristece
Aos ávidos por despreocupação, faz-se bíblia.
Pleonasmos redundantes, tal qual o asteamento,
Para cima, logo, de uma bandeira pelo luto do pesar

I quit! Ecoa, mas a permissão não aquiesce, me esconde e muta
Nesse requiem de minha era, me improsto,
Ascendo no riso a là escárnio em sua cara e sigo o rumo
És demais do médio, e por isso te desmereço com prazer, ser humano ímpio
Que cantem os carros, com buzinas satíricas, o som acorda, destila a vida

Intuitos em menções não os tenho, até porque deles não provenho
Já, porquando no agora nada estabeleço aquém de mim mesmo.
Ouve o riso?! O mundo não ouve, se ouvisse iria pra fogueira, vivo
Cadê teus preceitos? Dos meus nunca soube
Lava agora tua pintura sem efeito, e mais do mesmo ainda te consome.

Faça rima com lá lá lá, mas não pretenda "alala"
É só deixar os dias nascerem e ressuscitarem
No jornal folheiam-se portos, teu seguro inexiste
Em tua testa estampados estão porcos
Tua casta te clama

À ti não me desvendo, só rio, ainda e mais e mais e mais
Por agora me deixo, caio ao mar, sou de chocolate branco,
Abre-se a embalagem, vêm em mim as brisas
Alpes me homenageiam em pleno

Sorve o vinho que colore tua porta de voz
Reza piscando luzes de natal em frente ao meio do ano
Da janela vem a vida
A sua ainda não foi plenamente perdida?
A minha não.

FIN.




P.S: Há quem tenha se deparado com a imperfeição que guarnece os bravos pela volta?
Sim, o mundo está se contaminando mais e mais por gente feia.

Habemos a ONG: Transformemos gente feia em Petróleo!

XD

See ya!