Tuesday, May 06, 2008

Ad Infinitum Patibilis


Havia pranto, encanto pouco
Também espaços, vidas em branco
E de verdade havia vento
Soprando a dentro tal sofrimento

Era de paz e luz vivída
Árida ida, austera vinda
Enquanto se fazia, vida tal jogo
Era de núvem, forte de fogo

Quem habitava, lá se perdia
Penitenciava, o que não mais existia.
Rajada e lufar, soprando má sorte

Vida jazia em amado sussego,
O que não existia, não em segredo
Até o limite do que havia

Mundo acaba mundo, desmundo, tal primazia...