Thursday, December 06, 2007

Surrealismo

Sim, foi a resposta do abajur verde ao defrontar-se com a cortina - não era de fumaça naquele momento.
- Oh tu!
-Oh eu!
- Como assim?!
-Assim é o momento.

Sim, divagavam sobre questões inexistentes, mas a cortina sentiu-se traída pela motricidade que o abajur escondia, mas q tinha. Ao passo que os doze minutos de partida saiam da casa da meia noite o abajur ganhava pernas e braços de metal, com os quais deslocava-se e rumando à maçã do duende nutria-se e sua luz maior ficava, mesmo sem lâmpada alguma. Sim, o abajur cativava, até mesmo o candelabro com seu jeito introspectivo contava anedotas quando vislumbrava luz de abajur verde do canto de sala da casa abandonada. Só quem não abandonava o recinto era mesmo a cortina pois o abajur movia tudo o tempo todo durante seus 15 minutos motores após a meia noite.

Tudo cerrava-se quando a espada da parede - hatori hanzo, sim!- gritava "Lá vem a luz do dia!" então o abajur seus membros perdia, mas sempre ralhava:
-Maldita burra espada, cortando minha alegria, conFuso-horário que me espanta, só no japão agora é dia!

Fin.

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