Monday, September 18, 2006

Desconhecidos

Sérgio - Escuta aqui guri: Eu sou de um tempo onde se respeitava os estranhos e não se agia de maneira tão imatura e dispendiosa
Maurício - Meu senhor, apenas fui eu mesmo ao passar por ti e não lhe olhar, fiz isto por piedade, pois sei que meu olhar poderia feri-lo
Sérgio - Oh atualidade, oh modernidade tão idiota e utopicamente auto-suficiente. Por que negas o olhar e o acenar de cabeça a um estranho.
Maurício - Meu senhor, pra começo - meio- de conversa, nem sei por que estou conversando com você, fui ensinado a não ter para com estranhos.
Sérgio - Pois isso demonstra que à você falta maturidade, falta crescer.
Maurício - Não, nego isto que dizes a mim; pois muito já cresci, ainda mais por ter crescido por mim mesmo, sozinho.
Sérgio - Sozinho por que quisestes caro jovem.
Maurício - Não, porque não tive alternativa, estava acompanhado pelo nada, nada além de mim mesmo durante todo meu crescimento.
Sérgio - E porque então nunca deixasse que algum suposto estranho se transformasse em alguém conhecido, alguém próximo.
Maurício - Senhor estranho, senhor desconhecido, talvez você não esteja me reconhecendo, mas só me explique uma coisa, só uma: Porque não quis ser meu pai, sem nem ao menos me ver crescer, me conhecer, saber se eu seria bom ou mal?
Sem resposta alguma parte o adolescente por entre uma multidão igual dantes ao ter esbarrado o estranho, e perde-se para sempre, e nunca mais voltaram a se cruzar.


=>O nome das personagens foi colaboração do Biel, pq não sei dar nome a personagens. Sou limitado em nomenclatura. Por favor Biel, me diz oq tu achou dessa merda de dialogo!

1 comment:

Anonymous said...

cara! personagem com acento?????????????????