Saturday, September 02, 2006

?Mão na consciência!

Temos que superar, superar nos levantando para o próximo e eminente tombo.
Assim, a roda viva flui, tende a se repetir e se qualquer um se permite, acaba por se inozar por completo e perder os movimentos, ficando apenas na névoa da auto-piedade e lamento.
Somos o prato servido na tristeza de banquete, somos o alvo mais atingido pela discórdia trazida pelo tempo e pelos maus agouros da perda.
Perdemos, caímos no fundo do poço, nos erguemos, mas quase sempre voltamos a imergir antes mesmo de nos tomar como a salvos da queda, pois ela não tarda e também não falha.
O apego geralmente nos é natural, mas, há poucos, os poucos e raros que não conseguem tanto se doar aos afagos dos seres, exatamente por preverem a despedida indireta que poderá acontecer no futuro, à falta que o ser fará no futuro, o vazio e o nada – além de lembranças- que serão deixados pela pessoa, ser.
Quiçá o “por vir” fosse sempre tão ameno quanto nas histórias lúdicas e utópicas as quais idealizamos quando crianças. Quisera ter a total noção e controle dos fatos sucessores do instável presente. Ah, se tudo fosse de acordo com as regras do agrado, do doce querer, do feliz viver (utopia).
O peso do perdão nos deturpa os sentidos ele é demasiadamente maior do que podemos suportar então este sobrepeso nos danifica a alma, caleja e agride o senso humano. Nesses pontos, avaliando o medo da perda e o peso de perdões concedidos e ganhos, perdemos muito da essência humana, ficando aprumados no sentido e direção de metamorfar-nos em zumbies, humanos espírito-de-porco, seres vis, sem sentimentos puros e somente os que são ornados de subliminaridades em letras miúdas.
Como seria bom, como seria fácil, como seria de bom grado: Ser forte. Quase ninguém é, vários de nós são de corpo, e pobres de força de alma, somos enigmas que não se sabem. E apenas em momentos de provações exibimos boas partes de nosso potencial de força.
Então, por-nos-emos à prova, ou então negaremos nossa real força e assentiremos com o tempo a passar e nada de nossas vidas a se mostrar?










Mãos à tela!














Que os loucos e raros perdurem...

4 comments:

Anonymous said...

Nossa cara...
que reflexão hein..
muito profundo tudo o que vc disse//
se encaixa exatamento no meu dia hj..

Anonymous said...

;*
;*
;*


o merda da perda é real... a vida nos ensina com os tombos que a perda é inevitável e que faz parte de nosso amadurecimento.mas que dói, dói...
amei...como sempre

bjo
amot

bjo
ag

Anonymous said...

;*
;*
;*


o merda da perda é real... a vida nos ensina com os tombos que a perda é inevitável e que faz parte de nosso amadurecimento.mas que dói, dói...
amei...como sempre

bjo
amot

bjo
ag

Anonymous said...

Só se for o merda da perda mesmo
kkkkkkkkkkkkk

era o medo ali...
mas enfimmmmmmmmmmmmmm

;***