Sunday, June 04, 2006

Saudades do que não conheço

Uma ultima conversa é tudo que peço
Só mais uma
Prefiro que seja eterno este papo
Quero tanto parar na vida, no tempo, na morte.
O que quero é diferente do que posso, pois tudo posso.
Alforrio agora a moral,
Liberto agora sua culpa
Transgrido de hora sua calma
Recaio agora no cansaço

Por onde andaste na eternidade que por mim passou?
Queria tanto ter te visto antes de ter perdido a dor do amor
Por que o medo habita as ondas da paixão nem desconfio
Sou tão ciente da vida que admito não conhece-la

Quantos vieram ingratos a mim naqueles dias
Quantos eram demais a atear o fogo
Poucos seriam o bastante para findar esta alma
As outras de resguardo estão,
A espera é uma constante estação

Sinto tanto sua falta, que sofro por não saber se existes.
Falo agora contigo que nunca me ouvirás
Prego a constante obstante do que nunca serás
Livre alma paira sobre o que nunca houve
Instante, por favor, perdure!
Revoltante é a história que não posso inventar
Não quero o conhecimento
Quero o controle.
Degole-me a falta de razão
Já me sinto cansado por tanto lutar em vão...

4 comments:

Anonymous said...

Fala Manolão, blz?

Cara, vc escreve bem pra caramba! Parabéns.

Abraço e boa semana.

Anonymous said...

Nossa!!!
Manolo...esse post foi extremamente profundo... sem "Emices" eu me emocionei d verdade....
muito bom mesmo!!!!
uma palavra p/ descrever este post: Verdade... pura verdade!!!!

Bjos...
T adoro, lindo!!!
Mi, não fique com ciumes...ele é meu irmãozão..hauhauhauahuahua

Anonymous said...

Uàu, não sabia que tu escrevia bem assim! Lindo post ;]

Beijão

Anonymous said...

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